A revista feminista japonesa que desafiou o conservadorismo do Império
Em 1911, no Japão e no resto do mundo, ainda era raro ler a assinatura de uma mulher impressa em um artigo. Foi naquele ano que cinco mulheres fundaram a “Seitō”, uma revista literária japonesa voltada para o público feminino.
A ilha localizada no Pacífico vivia, na época, a era Meiji. O território japonês, governado por um imperador, industrializava-se e modernizava-se aceleradamente.
Esse ímpeto de modernização fez com que o Estado desse oportunidade para que algumas mulheres fossem escolarizadas, segundo o estudo “Estado, Educação e Duas Gerações de Mulheres no Japão Meiji, 1868-1912”. A Universidade de Mulheres do Japão, a maior e mais antiga universidade para mulheres do país, foi criada em 1901.
“Mesmo com a melhora na educação, esperava-se que elas se adequassem a ideias cada vez mais rigorosas sobre papéis e comportamentos femininos. Códigos morais rígidos rondavam a castidade e os casamentos arranjados, antes uma prática reservada às classes mais altas da sociedade, se tornavam mais comuns entre a classe média”, diz um artigo do site Atlas Obscura…
Fonte: naxojornal.com.br