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Aos 76 anos, japonesa mantém cultura milenar viva em Dourados por meio da dança

A presença marcante de descendentes de japoneses em Dourados, a 228 quilômetros de Campo Grande, chama a atenção, sobretudo, porque são mantidos bem vivos os laços culturais com o Japão. Um desses exemplos ocorre com o Odori, dança típica da cultura japonesa apresentada por dançarinas e dançarinos de gestos delicados e precisos. As apresentações dessa arte, um dos cartões de visita da segunda maior cidade do Estado, seguem a encantar o público graças a perseverança de Yoko Terui, de 76 anos.

Nascida no dia 20 de março de 1940 na província de Hokkaido, no Japão, ela imigrou para o Brasil na década seguinte, aos 15 anos, junto com os pais que fugiam da miséria pós-guerra enfrentada pelo país asiático. Após o desembarque no litoral brasileiro, mudou-se para Dourados, no então Estado de Mato Grosso, onde constituiu família, mas nunca esqueceu sua cultura de origem; ao contrário, a mantém viva através da dança tradicional. Depois de casada, passou a ensaiar com um grupo de japonesas que viviam na região.

Yoko sensei, como é carinhosamente chamada pelos membros da colônia nipo-brasileira de Dourados, ensina o Odori para crianças, adultos e idosos. A competência dela é reconhecida também em São Paulo, aonde costuma dar aulas para descendentes de japoneses em Presidente Prudente, Lins, Marília e Dracena, entre outros municípios, e até no Paraguai, país que também pede pelas sempre impecáveis apresentações que ela coreografa…

 

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Fonte: midiamax.com.br

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