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Exposição apresenta a arte produzida no espaço cultural entre o Brasil e o Japão

O visitante vai caminhando entre as curvas desenhadas por Oscar Niemeyer e não sabe se olha para o grande olho amendoado – uma torre envidraçada – ou para o reflexo da construção e das árvores no lago artificial ao redor do pilar amarelo. Nos grandes vãos da edificação, a arquitetura faz um pacto com a arte moderna.

Entre as curvas da passarela externa é possível ver o céu, o sol, a luz do entardecer. O desenho de Oscar Niemeyer propicia a contemplação. Nesse ambiente minimalista, onde flui o silêncio, 21 artistas, sob a curadoria da professora Michiko Okano, do Centro de Estudos Japoneses da USP, estão apresentando a mostra “Olhar InComun: Japão revisitado”.  A arte de todos traduz o olhar de quem vive no entre-espaço do Brasil e do Japão e tem o nascer e o pôr-do-sol como referência em seu processo de criação.

“A exposição nasceu de uma indagação sobre a denominação artista nipo-brasileiro, que engloba desde os japoneses até os seus descendentes nascidos no Brasil, que, atualmente, estão na quinta geração”, explica Michiko. “Além de possuir o laço sanguíneo com o Japão, os artistas contemporâneos participantes desta exposição – japoneses, filhos e netos de japoneses ─ apresentam olhares entre-espaços, isto é, entre o Brasil e o Japão, embora em diversos níveis e modos de envolvimento com o universo japonês.”…

 

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Fonte: jornal.usp.br

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