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Japonês narra em livros como convive com o autismo

Há alguns anos, em uma tentativa de entender o “redemoinho caótico” do filho autista que não conseguia se expressar verbalmente, David Mitchell, um escritor britânico, e sua esposa, Keiko Yoshida, descobriram um livro escrito por um menino japonês chamado Naoki Higashida. Eles traduziram o texto para as pessoas que cuidavam do filho e, em seguida, mostraram o livro à editora de Mitchell.

The Reason I Jump publicado em 2007 fez um grande sucesso e foi traduzido para mais de 30 idiomas. Higashida, então com 13 anos, ficou famoso e, hoje, é talvez o autor japonês mais lido depois de Haruki Murakami.

Em seu livro, Higashida descreveu as frustrações que o autismo lhe causava. Controlar os movimentos do corpo assemelhava-se a mexer no “controle remoto de um robô defeituoso”, escreveu. Contou também que era extremamente sensível e que, certa vez, tinha chorado ao ver uma grande estátua de Buda. Para muitos, o sentimento de frustração e o temperamento emotivo revelaram que a incapacidade de se expressar verbalmente não significava um distúrbio mental ou incapacidade de interagir.

O último livro de Higashida, Fall Down 7 Times Get Up 8, proporciona um guia semelhante às “belezas imutáveis” da mente autista. Agora com 20 e poucos anos, o autor oferece uma visão mais ampla de alguém que convive com um transtorno mental desde a infância. O título é uma alusão a um provérbio japonês sobre persistência…

 

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Fonte: opiniaoenoticia.com.br

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