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Joyce faz segura viagem pela obra de Caymmi em álbum lançado no Japão

Joyce Moreno visita o cancioneiro de Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008) e leva o suingue próprio do violão que toca com maestria. E também a divisão particular de um canto que foi sendo maturado ao longo dos últimos 50 anos. Álbum lançado no Japão neste mês de julho de 2017, Fiz uma viagem – Songs of Dorival Caymmi segue a sofisticada rota musical desta cantora, compositora e violonista.

A artista acaba de lançar no Brasil irretocável álbum de músicas inéditas, Palavra e som(2016), formatado com o mesmo entrosado trio – Hélio Alves (piano), Rodolfo Stroeter (baixo) e Tutty Moreno (bateria e percussão) – que embarca com Joyce neste tributo a Caymmi gravado em dezembro de 2016 no Rainbow Studio, em Oslo, na Noruega, com produção de Stroeter.
Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, o álbum Fiz uma viagem balança na onda de Joyce, como fica perceptível nas sucessivas repetições do verso “Eu vou” que (re)dividem o samba Maracangalha (1956) e nas síncopes do violão da artista que guiam a música-título Fiz uma viagem (1956).
Em essência, o 37º álbum da discografia de Joyce é um disco de samba, ainda que o repertório inclua abordagem apropriadamente reverente de Acalanto (1957). Só que o samba de Caymmi transita por cadências bonitas da Bahia e do Rio de Janeiro.
Carioca nascida em Copacabana, bairro cartão-postal da partida cidade do Rio de Janeiro (RJ), e formada musicalmente pela escola da Bossa Nova (com a tal influência do jazz), Joyce se ambienta com naturalidade no clima íntimo do samba-canção Sábado em Copacabana(Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1951) em gravação que acentua a suavidade precisa do toque do piano de Hélio Alves e da bateria (e percussão) de Tutty Moreno…

 

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Fonte: G1

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