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Morre, aos 107 anos, dona Uto Sotoma, a japonesa mais longeva da Capital

Morreu em Campo Grande a japonesa mais velha, com 107 anos, dona Uto Sotoma. Ela faleceu na noite desta sexta-feira (8), em sua casa, segundo informações da família. Em 2014, ela foi uma das homenageadas em Sessão Solene em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no município de Campo Grande.

Segundo a neta Priscilla Reiko Sotoma Okama, dona Uto nasceu em Okinawa, no Japão, e veio para o Brasil no ano de 1930. “Na época, o governo brasileiro anunciava no Japão que quem viesse trabalhar aqui ganharia terras. O Japão vivia uma crise muito brava. Ela tinha um cunhado que chegou aqui no primeiro navio, e que falou para ela trabalhar na construção da estrada de ferro, então ela veio para a Capital”, descreve a descendente.

Dona Uto teve, ao todo, nove filhos, 31 netos, 53 bisnetos e 13 tataranetos. Quando chegou em Campo Grande, trabalhou lavando roupa para as famílias mais abastadas da época. “Depois ela começou a ir nas feiras livres, pegava verduras, colocava em uma bacia na cabeça e vendia pela cidade”, relembra Priscilla. Até o fim de sua vida, dona Uto levou uma rotina regrada e saudável.

“Ela se alimentava muito bem, fazia caminhadas. E sua principal lição de vida era a união”, explica. Para os descendentes, o maior legado de dona Uto foi a família. “Seu legado foi de solidariedade, de ajudar o próximo. Ela deu uma educação muito rígida para meus pais, e eles passaram isso adiante. Reunimos a família em seu aniversário de 105 anos, fizemos esse esforço”, relata a neta…

 

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Fonte: midiamax.com.br

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