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Os segredos do florescimento da sakura, a cerejeira-do-Japão

Quem sou eu para discordar: a flora brasileira é incrível e deve ser prestigiada com a devida ênfase por todo jardineiro que se preze. Mas, com perdão aos xiitas que não aceitam o cultivo de nada que não venha das matas nativas de cada região, é preciso muita pobreza de espírito para rechaçar certas plantas exóticas. O momento é propício para atestar o valor de um verdadeiro show pirotécnico em forma de vegetal: a cerejeira-do-Japão.

Batizada pelos botânicos como Prunus serrulata e conhecida popularmente como sakura, a cerejeira é típica do clima temperado. Mas, para sorte dos jardineiros do sul e sudeste, não é necessário ter um cafofo com vista para o Monte Fuji para apreciar sua beleza de perto. Algumas variedades da cerejeira florescem bem do sul até o estado de São Paulo e nas regiões serranas do Rio e de Minas.

Como isso é possível? O truque da natureza é engenhoso: se não contam com o fator que desencadeia seu florescimento no Japão – a passagem do frio intenso para o clima mais ameno da primavera -, as cerejeiras se valem por aqui de um fenômeno tipicamente brasileiro – a seca das inversões térmicas de inverno. Assim que a precipitação de chuvas diminui e a umidade do ar  desaba, o metabolismo dessas plantas entende que é hora de cobrir-se de botões…

 

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Fonte: veja.abril.com.br

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