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Um brasileiro e um japonês que dialogam com todo o planeta

Por Marcelo Maio

Fala-se às vezes que já não há mais talento no mundo. A sociedade atual já não seria mais capaz de produzir um Shakespeare, um Mozart, um da Vinci, um Dostoievski… Hoje, as pessoas só estariam voltadas para seus smartphones, suas vidas sem significado, seus trabalhos, fechadas em seus umbigos, destituídas de senso estético e espírito artístico. Para mim, porém, trata-se de uma análise impossível.

Um gênio precisa de tempo. Não de tempo para constituir-se como tal, mas para assim ser legitimado. Ainda que a pessoa já nasça provida de todas as qualidades necessárias para ser um grande artista, ela precisará que outros sujeitos, com o passar do tempo, a considerem efetivamente um importante nome da pintura, da música, da literatura…

Dos artistas que, atualmente, consideramos clássicos, poucos são aqueles que, enquanto vivos, tiveram o mesmo reconhecimento que receberam anos depois. Por muito tempo – ouso dizer que, hoje, menos –, essa legitimação vinha, acima de tudo, de um seleto grupo, de uma dita elite intelectual, que avaliava o que era bom e o que era ruim, o que merecia ou não prosseguir à posteridade…

 

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Fonte: ipcdigital.com

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